11 de agosto: De norte a sul, AJD marca presença nos atos pela democracia

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O dia 11 de agosto foi um grande marco na defesa do sistema eleitoral brasileiro, assim como da democracia do país. Os constantes ataques do presidente Jair Bolsonaro à urna eletrônica e às instituições democráticas, receberam uma resposta de ampla parcela da sociedade. Em vários estados, universidades organizaram a leitura de manifestos em favor do Estado Democrático de Direito, além da convocação de atos nas ruas.

A Associação Juízes para a Democracia esteve presente neste dia através do seu corpo de assoaciades, cumprindo a sua missão de lutar por uma democracia forte, um judiciário independente, um direito que respeite e uma justiça que se cumpra. Em várias oportunidades, a carta redigida pela Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral, da qual a AJD é integrante, foi lida. Enquanto no Largo São Francisco, sede da Faculdade de Direito da USP, a associada Magda Biavaschi abriu os discursos que antecederam a leitura da “Carta às Brasileiras e Brasileiros”, que atingiu a marca de quase um milhão de assinaturas.   

Movimentação nacional

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Núcleo AJD-PE no ato em Recife

 

As universidades foram os principais espaços que receberam atos de defesa do sistema democrático. Diversas entidades da sociedade civil se somaram a este movimento, que se opõe ao instinto golpista de Jair Bolsonaro. O evento mais aguardado do dia foi a leitura da “Carta às Brasileiras e Brasileiros”, na Faculdade de Direito da USP. Mas também foi possível acompanhar a movimentação em outros lugares, como na Unicamp, onde a associada Rita Scagliusi e José Henrique Torres representaram a AJD.

Ainda em São Paulo, a conselheira Dora Martins participou do ato na Unesp-Botucatu, que foi regado a manifestações artísticas e culturais.

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Núcleo AJD-RS em ato na UFRGS

 

Na Universidade Federal de Santa Catarina, a Secretária-Geral Claudia Dadico teve a oportunidade de ler a carta da coalizão. Ainda na região sul, associades da AJD marcaram presença no ato da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

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A Secretária-Geral da AJD, Claudia Dadico, realiza leitura da carta da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral na UFSC

 

No Rio de Janeiro, a Associação esteve presente nos atos da PUC, UFRJ e UniRio. A coordenadora do núcleo Rio, Raquel Braga, realizou a leitura do documento da coalizão em pelo menos dois destes lugares. Já no Espírito Santo, o membro Luís Eduardo Fontenelle discursou na escadaria do Teatro da UFES. Enquanto isso, em Belo Horizonte, Pepe Chaves representou a AJD no ato que ocorreu na Casa do Jornalista.

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A Coordenadora do Núcleo AJD-RJ, Raquel Braga, realiza a leitura da Carta da Coalizão

 

Norte e nordeste não ficaram de fora. No Pará, a manifestação ocorreu no Instituto de Ciências Jurídicas da UFPa. O associado Carlos Queiroz compôs a mesa do evento e realizou uma fala. Em Recife, associades da AJD foram às ruas defender o Estado Democrático de Direito.

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Associado Carlos Queiroz no ato do Instituto de Ciências Criminais da UFPa

Largo São Francisco

44 anos depois, o Largo São Francisco novamente foi palco da leitura de uma nova carta às brasileiras e brasileiros. Em 1977, o então advogado e professor de Direito da USP, Goffredo da Silva Telles Junior, leu o documento que denunciava os crimes cometidos pela ditadura militar. Na versão atual, o documento foi lido por cinco pessoas diferentes, sendo elas: Eunice Prudente, Maria Paula Dallari, Flavio Bierrenbach e Ana Elisa Bechara.

Mas antes deste esperado momento, representantes da sociedade civil, movimentos sociais e artistas, tiveram a oportunidade de subir na sacada da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, para discursar em defesa da democracia. Em nome da AJD, Magda Biavaschi conseguiu ler uma parte do texto da coalizão e afirmou também o grande compromisso da Associação com a vida pública do país, que é lutar “por uma sociedade justa. E que integre trabalhadores e trabalhadoras pelo Estado Democrático de Direito”.

Confira a fala completa de Magda Biavaschi: