AJD exige libertação dos integrantes do Madleen

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Navio Madleen da Coalizão Flotilha da Liberdade/Imagem: Redes Sociais - Thiago Ávila

 

A Associação Juízas e Juízes para a Democracia (AJD) publicou uma nota, nesta segunda-feira (09), externando sua preocupação com os ativistas do navio Madleen, embarcação da Coalizão Flotilha da Liberdade que busca furar o bloqueio de Gaza e levar ajuda humanitária para a população palestina. O navio foi interceptado em águas internacionais por Forças Israelenses. Entre os ativistas a bordo estava o brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg.  "A privação de alimentos, destruição deliberada de hospitais, infraestrutura de abastecimento de água e isolamento do povo de Gaza configuram crimes de guerra reconhecidos pela ONU e pela Corte Internacional de Justiça", afirma a nota da AJD.   

A entidade também enviou um ofício ao Itamaraty exigindo que o órgão se mobilize pela libertação dos tripulantes. "A Associação Juízas e Juízes para a Democracia reputa urgente que o Itamaraty pressione pela libertação dos tripulantes do Madleen, sequestrados por Israel, dentre eles o brasileiro Thiago Avila".

Leia abaixo a nota completa:

A Associação Juízas e Juízes para a Democracia reputa urgente que o Itamaraty pressione pela libertação dos tripulantes do Madleen, sequestrados por Israel, dentre eles o brasileiro Thiago Avila.

A AJD acompanha atentamente e com grande preocupação a interceptação e sequestro dos tripulantes do barco Madleen, integrante da Flotilha da Liberdade por Gaza, na tentativa de abrir um canal humanitário para levar alimentos e outros auxilios aos palestinos.

A privação de alimentos, destruição deliberada de hospitais, infraestrutura de abastecimento de água e isolamento do povo de Gaza configuram crimes de guerra reconhecidos pela ONU e pela Corte Internacional de Justiça.

O barco interceptado, que navegava de forma legal em terras internacionais, próximo à Costa de Gaza, terras palestinas, não pode sofrer a interferência israelense.

A AJD espera medidas urgentes para a localização e garantia da incolumidade dos ocupantes da Flotilha, vítimas de sequestro perpetrado pelo Estado Sionista de Israel, a caracterizar condutas genocidas no curso dessa guerra covarde de atos tão ou piores dos que foram levados a cabo pelos Nazistas na segunda Guerra Mundial.